Estresse térmico na avicultura: riscos e soluções técnicas

No verão, o estresse térmico é uma preocupação constante.    Com temperaturas frequentemente superiores a 30 °C, acima da faixa de conforto de 25 °C das aves, os problemas fisiológicos tornam-se mais frequentes.

O que é o estresse térmico nas aves?

O estresse térmico em aves refere-se à situação em que elas são expostas a altas temperaturas e níveis de umidade que excedem sua tolerância fisiológica. Ocorre quando a ave é incapaz de dissipar o calor, o que acarreta diversas alterações de comportamento. O impacto na produtividade é alto, por isso é fundamental tomar as providências necessárias.

Para avaliar o nível de estresse térmico, geralmente é usado o Índice de Temperatura e Umidade (ITU). Trata-se de um valor numérico para medir o efeito combinado da temperatura e da umidade sobre os níveis de conforto térmico e de estresse das aves. Quanto mais elevado o valor do ITU, maior será o risco de estresse térmico (Habeeb, 2018).

Por exemplo, 28 °C de temperatura com nível de umidade de 95 % tem o mesmo valor de ITU que 38 °C com 20% de umidade.

Quais são as consequências do estresse térmico nas aves?

Para dissipar o calor do corpo, a ave recorre à hiperventilação, abrindo o bico, as penas e as asas, o que geralmente a faz comer menos e, assim, absorver menos nutrientes. A hiperventilação tem como consequência a redução dos níveis de CO2 e o aumento do pH do sangue. Para compensar, a ave degrada parte dos ossos a fim de obter carbonatos e restabelecer os níveis sanguíneos. O processo resulta na diminuição do armazenamento de cálcio nos ossos, que é necessário para a formação da casca do ovo durante o período de postura. Também pode ocasionar a diminuição do armazenamento de cálcio do osso medular, essencial para a formação da casca do ovo (30% a 40%) durante o período de postura. Consequentemente, podemos observar a redução do tamanho do ovo, a queda da qualidade da casca e da cor da casca, além de ovos quebrados com mais frequência (Soriano, 2021).

Figura 1 – Consequências do calor nas poedeiras e reprodutoras

Como prestar assistência aos animais e preservar seus processos fisiológicos naturais durante o estresse térmico?

A estratégia para evitar ao máximo os problemas causados pelo estresse térmico consiste na combinação de:

  • Manejo: densidade e iluminação adequadas, implementação de sistemas de ventilação e aspersão na cobertura, monitoramento do consumo de ração e água, além de controle do abastecimento e da temperatura da água.
  • Avaliação da formulação: bom equilíbrio e digestibilidade da dieta, taxa e forma de incorporação do cálcio. Por exemplo, o acréscimo de gordura ao invés de carboidratos na formulação pode reduzir a produção de calor e aumentar a palatabilidade.
  • Ajuste de horário: a alimentação nas horas mais frescas do dia é ideal para otimizar a ingestão de ração. A manipulação das aves também deve ser feita durante essas horas.

Estas medidas de segurança e prevenção são os primeiros passos para reduzir o impacto do estresse térmico (Wasti, 2020).

Figura 2 – Estresse térmico: sintomas e medidas de segurança

Como o CALSEAGROW pode ajudar aves expostas ao estresse térmico?

Para atenuar o estresse térmico, a Phosphea criou uma mistura única de prebióticos e antioxidantes de oligossacarídeos pécticos concebidos especificamente para poedeiras e reprodutoras.    Devido à sinergia específica entre o cálcio marinho e o extrato cítrico, CALSEAGROW fornece propriedades prebióticas (POS) e antioxidantes à ave, conduzindo a uma melhor mobilização de cálcio para os ossos e a casca de ovo, bem como ao controle do estresse oxidativo causado pelo estresse térmico. Ao incorporar o CALSEAGROW numa proporção de 1kg/tonelada da alimentação em sua dieta, é possível aumentar o depósito de cálcio nos ossos e na casca, melhorando a qualidade da casca do ovo.

Além disso, esta abordagem inovadora reduz o estresse oxidativo e melhora a ingestão de ração durante o estresse, aumentando a absorção de nutrientes. A solução conserva e favorece a saúde intestinal, o que contribui para garantir a produção de ovos.

Nossa recomendação: Administrar CALSEAGROW duas semanas antes da onda de calor para ajudar a diminuir os efeitos negativos do estresse térmico.

Figura 3 – Como usar o CALSEAGROW durante o estresse térmico

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